domingo, 19 de julho de 2009

O mal existe

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta :- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente :- Sim, fez! – Deus fez tudo, mesmo?- Sim, professor – respondeu o jovem.
O professor replicou:- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau.
- O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida. Respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? – continuou o estudante.
O professor respondeu :- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu :- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?
Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor :- Diga, professor, o mal existe?
- Ele respondeu :- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu :- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.”Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta :- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente :- Sim, fez! – Deus fez tudo, mesmo?- Sim, professor – respondeu o jovem.
O professor replicou:- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau.
- O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida. Respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? – continuou o estudante.
O professor respondeu :- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu :- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?
Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor :- Diga, professor, o mal existe?
- Ele respondeu :- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu :- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal.
Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.”

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Documentos necessários para viajar


Agora que já decidiu se vai viajar de carro sozinho ou acompanhado e acabou de preparar o roteiro da sua viagem é boa ideia, com algum tempo de antecedência, reunir ou tratar da documentação necessária.
1
Documentos pessoais para viajar na União Europeia
Para cidadãos da UE: passaporte, bilhete de identidade ou cartão de cidadão
Na grande maioria dos países da União Europeia já não existem controlos nas fronteiras desde a realização do Acordo de Schengen, que os eliminou nas fronteiras internas mas criou regulamentações mais eficazes nas fronteiras externas. Foi, assim, introduzida uma política comum no que diz respeito a vistos.
Pode, então viajar livremente apenas com o seu bilhete de identidade, cartão de cidadão ou (se preferir) passaporte pelos seguintes países.

Como arrumar a mala para Viajar


Sem duvidas a parte mais difícil de uma viagem é fazer as malas! Ter que escolher poucas peças do seu guarda roupa para colocar tudo dentro de uma pequena mala de viagem parece ser impossível! Mas calma, há alguns truques que fazem com que sua mala pareça ser “maior” e que se possibilitam levar aquelas suas roupas favoritas. Ai vão eles:
Mala de Viagem. Foto:Divulgação- Primeiro coloque os sapatos dentro de uns saquinhos plásticos, no fundo da mala (dentro dos sapatos podemos colocar meias, cintos, pequenos objetos e o que der para ir economizando espaço na mala).- Por cima dos sapatos roupas que podem amarrotar como calças. Para que elas não amassem muito, deixe as pernas pra fora e só dobre depois que tiver colocado o resto das roupas. Nunca dobre mais que duas vezes. - Em seguida coloque os casacos, paletós ou moletons ao avesso com as mangas para dentro e dobre uma vez ao meio.- Depois é a vez das saias e vestidos, Dobrados também, apenas uma vez ao meio.- Faça rolinhos com as camisetas e o pijama e deixe-os lado a lado.- Faça o mesmo com as toalhas, preenchendo os espaços vagos da mala com elas. - Agora dobre as pernas das calças que estavam pra fora, cobrindo as outras roupas. - Roupas intimas devem ser colocadas em um saquinho, ou dentro de bolsinhos que já vem dentro da mala. - Acessórios vão embalados em saquinhos dentro da mala ou na mala de mão.- Roupas sujas devem ser colocadas em saquinhos para que não se misturem com as roupas limpas.- Embale produtos líquidos em saquinhos plásticos, para que se ocorra vazamento, não suje as demais roupas.- Em uma bolsa de mão, leve os óculos, a câmera fotográfica, a escova e o creme dental, lembrando dos documentos, dinheiro e passagem.Não se esqueça de levar uma caixinha pequena de costura, para pregar aquele botão que caiu ou dar um ponto naquele furinho que você não percebeu. Para economizar na tinturaria, pendure as roupas de tecido leve no cabide, e coloque-as no banheiro enquanto estiver no banho. O vapor ajuda a desamassar.Procure comprar malas de rodinhas, que comportam mais roupas e tem fácil transporte. Lembre–se que não menos importante (especialmente viajar de ônibus ou avião), de identificar sua mala, colocando seu nome, endereço ou telefone. Para evitar confusões personalize sua mala a modo que ela não se confunda com outro modelo parecido.E pronto! Já esta pronta pra viajar. Basta um pouco de disciplina e toques de mestre para fazer sua mala. Se faltar algo, compre quando chegar ao seu destino. E boa viagem!

Rio de Janeiro



O Rio de Janeiro é, com certeza, a capital do turismo no Brasil. Atrai viajantes do mundo inteiro pela beleza das suas praias, vista linda de suas montanhas e a simpatia e cordialidade do seu povo. Sem esquecer do Cristo Redentor, uma das sete novas maravilhas do mundo.
Além do Corcovado, a cidade tem vários símbolos conhecidos mundialmente: o Pão de Açúcar, Copacabana, Ipanema, Estádio do Maracanã, além da Marquês de Sapucaí onde acontece o maior carnaval do mundo.
O Rio é uma cidade para turistas de todos os estilos e todas as idades. Apaixonados por sol e praia têm inúmeras opções na cidade e nos arredores. Quem gosta de esportes vai encontrar todas as modalidades para praticar e assistir. Quem prefere trocar o dia pela noite, aproveitará muito os famosos botecos cariocas e excelentes baladas. Fora os deliciosos restaurantes e um grande número de shopping centers.
O Rio de Janeiro é uma delícia para passar um dia ou passar um ano. E voltar sempre que for possível. É, sem dúvidas, um dos símbolos do Brasil.

Bahia


A Bahia é também palco de cenários de rara beleza, onde a natureza reina absoluta e agracia os visitantes com todo o seu encanto; um verdadeiro toque dos deuses no Nordeste brasileiro. De norte a sul e de leste a oeste, a paisagem transforma a Bahia em um lugar especial

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Truques e tipos de maquiagem


Se você é daquela que não vive sem usar maquiagem, abaixo temos algumas dicas para você acrescentar em seu leque de informações sobre beleza, que pode ser muito util.
Maquiagem para os Lábios
1º Para dar volume aos lábios: desenhe um novo contorno com um lápis labial rente à boca. Sempre aplique um batom do mesmo tom do lápis, sem deixar o traço visível e depois finalize com o gloss.
2º Para diminuir o volume de seus lábios: aplique corretivo nos lábios para apagar o contorno natural. Depois, preencha os lábios com o batom. Mas não se esqueça que lábios carnudos são super atraentes e merecem destaque.
3º Para fazer com que o batom dure mais passe o produto e “morda” um lenço de papel para tirar o excesso. Aplique uma camada de pó facial nos lábios e finalize com outra camada de batom.
Maquiagem para os Olhos
1º Para aumentar olhos pequenos: nas pálpebras, passe sombras claras e lápis do lado externo dos cílios superiores e inferiores. Isso dá uma impressão de serem maiores.
2º Para separar olhos muito próximos: escureça os cantos externos superiores e inferiores com uma sombra preta ou marrom e use um lápis da mesma cor rente aos cílios superiores e inferiores, mas só do centro para o lado de fora.
3º Para aplicar o curvex: esquente-o com o secador. Isso faz com que modele ainda melhor os cílios.
4º Para diminuir os olhos grandes: aplique sombras e lápis em tons mais escuros na parte interna dos cílios superiores e inferiores.
5º Para disfarçar olhos caídos: aplique sombras escuras rente à raiz dos cílios, dando ênfase no canto externo dos olhos. Tons ideais: preto, marrom, verde-escuro e azul-petróleo. E dispense o lápis nos cílios inferiores.
6º Para passar o rímel: entorte a haste da máscara. Isso facilita a aplicação e evita sobras, que formam feias bolinhas entre os cílios.
7º Para aproximar olhos separados: esfume o canto interno com uma sombra escura. Por fim, passe lápis marrom ou preto rente aos cílios superiores e inferiores, mas somente da parte interna para o centro do olho.
Nariz:
1º Para afinar: passe um blush mais escuro que o tom da sua pele nas laterais, do canto interno das sobrancelhas até suas abas.
Cuidando da Pele:
1º Bases: apesar de oferecerem uma textura mais natural, as bases líquidas não são recomendadas para peles manchadas. As cremosas, mais espessas, cobrem qualquer imperfeição, mas não são indicadas para peles oleosas e mistas. O pó-base oferece cobertura de base e acabamento de pó e é perfeito para peles oleosas e mistas. Já o pancake (base em pó) garante 100% de cobertura porém realçam as marcas de expressão.
2º O corretivo: é tiro e queda para esconder olheiras, marcas de espinhas, manchas e cicatrizes. Escolha um que mais se aproxime do tom da sua pele e cubra as imperfeições dando suaves batidinhas com os dedos. Cuidado para não exagerar pois você poderá ter o efeito contrário do desejado.
3º Se você tem sardas: nunca tente camuflar, pois o resultado poderá ficar muito artificial.
4º Corretivo: o bastão é ótimo para disfarçar pequenas manchas e espinhas porém, se aplicado na região dos olhos, pode acentuar as linhas de expressão. Por isso, nessa área prefira uma versão cremosa do produto. Mais fácil de aplicar, ele garante uma textura bem natural. Já os lápis funcionam bem em áreas pequenas, como espinhas e manchas.

domingo, 5 de julho de 2009

Atirados para os lares: O drama de chegar à terceira idade…



Solidão e abandono. Chegar à terceira idade é, hoje, um verdadeiro drama... Há histórias de vida verdadeiramente tristes de quem tanto deu à sociedade e que, agora, se depara com um resto de vida de quase clausura. Os idosos são atirados para os lares... E por mais que se defenda que os idosos são muito bem tratados nos lares, o simples facto de terem sido obrigados a ficar sem a família é, por si só, um sofrimento que só eles conseguem classificar. O Correio dos Açores apresenta três casos de vida que espelham bem o drama que é chegar à terceira idade. Os idosos não são trapos, mas muitas vezes são tratados como tal. Atirados para os lares, ou porque não têm quem cuide deles ou porque a vida ocupada da família assim o obriga, os mais velhos da nossa sociedade, também ela cada vez mais envelhecida, vivem autênticos dramas, que vão desde a solidão à incapacidade física, passando pelo medo e pela insegurança. Há histórias de vida verdadeiramente tristes de quem tanto deu à sociedade e que, agora, se depara com um resto de vida de quase clausura. E por mais que se defenda que os idosos são muito bem tratados nos lares, o simples facto de terem sido obrigados a ficar sem a família é, por si só, um sofrimento que só eles conseguem classificar. O Correio dos Açores apresenta três casos de vida que espelham bem o drama que é chegar à terceira idade. Por exemplo, Maria tem dois filhos e vivia até há pouco tempo com um deles, que agora vai emigrar. O outro filho desta idosa não tem as mínimas condições para cuidar da mãe, que se encontra internada no Hospital de Ponta Delgada depois de ter sido vítima de um grave problema de saúde. Agora, a idosa está à espera de vaga numa instituição de acolhimento, não sabendo ao certo se vai para um lar, para um cuidador privado ou para um família de acolhimento. Maria já teve alta médica, mas ainda não teve aquilo a que se chama de alta social. Ou seja, não tem para onde ire enquanto a situação se mantiver vai ficar internada no hospital de Ponta Delgada. Já Conceição, que perdeu o marido há pouco tempo, não tem filhos. Agora, aos 87 anos também está na iminência de ir parar a um lar. Por mais que diga que ainda tem forças para continuar a fazer a vida sozinha, esta idosa adoeceu pouco depois do marido ter falecido e não consegue andar sem a ajuda de uma bengala porque as pernas já não ajudam. Encara a ideia de ir para um lar como muito triste, mas também diz que é a única solução, porque não tenho mais ninguém. João António, também já passou a casa dos 80. Tem apenas um filho, mas a vida agitada não permite que ele continue a cuidar de mim. Por isso, também ele terá de ir para um lar, por mais que me custe e por mais triste que seja. Estes são apenas três casos entre centenas. Histórias tristes de gente que deu tudo pela vida e que, agora é atirada para um lar, ali ficando entregue à sua sorteIsto sem falar nos casos dos idosos que a família esqueceu no lar Rede de apoio social Envelhecer não é virar trapo, mas é precisamente assim que muitos idosos são tratados nos tempos desenfreados que correm. Chegar à terceira é apenas entrar noutra fase diferente da sua vida. E é nesta nova e derradeira fase da vida que se torna necessário um acompanhamento também diferente. Os idosos, sobretudo aqueles que têm mais carências, devem ser acompanhados por redes de apoio social, cuja principal missão é ajudar a ultrapassar os vários problemas com que se confrontam, como os cuidados básicos de saúde e higiene, a situação financeira e até a solidão. Estas redes devem, paralelamente, intervir ao nível social e educativo, o que passa, sobretudo, pela animação na terceira idade. E a animação tem uma função cultural, psicossocial e terapêutica, com vista a proporcionar uma velhice mais digna e de valorização do idoso. É precisamente isso que se pretende com a rede de cuidados continuados, criada pelo Governo açoriano e aprovada recentemente pelo Parlamento. O decreto está actualmente nas mãos do representante da República e, assim que for assinado, será publicado para entrar imediatamente em vigor, como garantiu ao Correio dos Açores o secretário regional dos Assuntos Sociais. Do hospital para o lar Com a criação desta rede, que segundo Domingos Cunha, pretende dar mais atenção ao problema da terceira idade, os idosos, as pessoas com perda de funcionalidades e os doentes terminais vão passar a receber apoios específicos. A rede de cuidados continuados tem como objectivo garantir a coordenação das áreas da Saúde e da Acção Social para potenciar "soluções enquadradas e adequadas" aos doentes dependentes. Com a criação da rede procura-se garantir mais "autonomia" aos doentes, quer em termos de cuidados de saúde, quer em termos de apoio social. A rede de cuidados continuados será constituída por "unidades e equipas de cuidados continuados de saúde, e ou apoio social, que garantam acções paliativas, além do que abrangerá as unidades de saúde e os serviços locais de acção social. Segundo Domingos Cunha, a ideia de criar a rede de cuidados continuados surge devido ao "incremento de patologias crónicas múltiplas" ou de dependência funcional, que obrigam a encontrar soluções adequadas e eficazes para a prestação dos cuidados de saúde. A autonomia dos utentes A rede, como adianta o secretário dos Assuntos Sociais, vai permitir articular a intervenção dos sectores da Saúde e da Segurança Social com o objectivo de promover a autonomia dos utentes. Além de pessoas com dependência funcional transitória ou prolongada e idosos com fragilidade, a rede de cuidados continuados vai abranger ainda pessoas com incapacidades graves ou doença em fase avançada ou terminal. O acesso ao novo serviço será feito tendo por base os relatórios das unidades de saúde, Instituto de Acção Social ou entidades reconhecidas para esse fim, que os submetem à apreciação da entidade coordenadora de ilha (serviços locais de acção social). A proposta aceite define a prioridade de cada utente e serão tidas em conta questões como a necessidade dos cuidados continuados, situação de carência económica, ausência de suporte familiar e situação de doença dos familiares que impossibilite o apoio. O Governo, como refere Domingos Cunha, vai privilegiar, em primeiro lugar, os apoios domiciliários. Neste sentido, o executivo já promoveu a formação específica de mais de 60 médicos, enfermeiros e técnicos de reabilitação. Da rede de cuidados continuados fazem parte os onze centros de saúde do arquipélago, duas unidades de ilha (São Jorge e Pico) e os três hospitais açorianos (Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta), além do Centro de Oncologia dos Açores e dos três centros geriátricos da região. Estes últimos centros pertencem às Santas Casas das Misericórdias de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, com as quais o Governo vai assinar um protocolo sobre o número de camas a disponibilizar. Os cuidados continuados Os serviços a implementar pela rede são prestação de cuidados em Unidades de Tratamento, Equipas Hospitalares e Equipas Domiciliárias. As Unidades de Internamento estão divididas em Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR), Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) e Unidades de Cuidados Paliativos (UCP). Nas UMDR, ficarão os utentes que necessitem de cuidados previstos entre 30 e 90 dias consecutivos e nas ULDM os que necessitam de cuidados superiores a 90 dias consecutivos. O financiamento é assegurado pelos orçamentos da Saúde e da Segurança Social, bem como por 80 por cento das reformas dos idosos, à semelhança do que acontece nas Misericórdias. Quando o internamento se verifica nas UMDR, é o sector da saúde que suporta a maioria dos encargos, enquanto nas ULDM será a Segurança Social.